Todo cozinheiro que se preze sonha em ter alimentos frescos ao alcance das mãos. Assim que conheceu esta casa em Itatiba, no interior de São Paulo, a paisagista Paula Galbi soube que teria espaço de sobra para satisfazer esse desejo do morador de alma gourmet.

Dessa forma, ela reservou uma área de cerca de 40 m² próxima da cozinha para cultivar algumas hortaliças. Plantados diretamente no solo, 12 tipos ocupam os nichos cercados de paralelepípedos e têm espaço livre para crescer. Um sistema de irrigação automatizado molha todo o jardim e mantém o solo úmido na medida certa - em épocas mais quentes, as regas são intensificadas de acordo com a necessidade.

COMO CUIDAR DA HORTA
Coube às crianças da casa a tarefa de fincar as plaquinhas com os nomes das plantas. Assim, elas aprendem a reconhecê-las e se familiarizam com a demanda de cuidados necessários a cada uma

Cebolinha: popular na culinária, gosta de sol pleno, terreno rico em matéria orgânica e de fácil escoamento. Muito rústica e resistente, tem o crescimento dificultado apenas por solos encharcados ou excessivamente ácidos.






Alface: para atingir seu tamanho máximo, pede intervalo de 30 cm entre os pés. Frágil, aprecia clima ameno e sofre com o excesso de calor ou de frio. Evite regá-la demais, pois suas raízes se enfraquecem.






Tomilho: super-resistente, prefere sol pleno e solo bem drenado - regue apenas quando notar que o substrato está seco. Reserve um bom espaço, pois ele cresce bastante em condições favoráveis.






Sálvia: seu aroma forte rende bons chás e afugenta pragas, como as borboletinhas brancas que costumam atacar hortelã e alface. Dá folhas o ano todo e não cresce em solo muito molhado, que apodrece suas raízes.






Kinkan: alcança apenas 3 m de altura, o que faz dela uma frutífera desejada também para ornamentação. As flores perfumadas surgem entre a primavera e o verão. Adube o solo ao redor sem utilizar fertilizantes químicos.






Maracujá: mantenha os frutos afastados do chão - assim, eles escapam das formigas atraídas pelo odor adocicado. Uma saída é erguer um pergolado para que a trepadeira se desenvolva sem sobressaltos.


Fonte: Revista Arquitetura e Construção